Hotel

- Desc... Opá! - Resmunguei quando me apercebi que estava outra vez a pedir desculpa e voltei a rir estupidamente. - Claro que tenho. Pensavas que eu te ia manter entretido com sexo escaldante numa despensa apertadinha cheia de esfregonas, baldes e vassouras quando estivesses aborrecido na gala, não? - Revirei os olhos, colocando a mão à frente da boca para não soltar mais umas gargalhadas ridículas. - Mas sim, tenho o tablet, amor - Concluí, saindo entretanto da cama para ir buscar o meu Tablet à pequena mala e dei-lho.

Ri-me com a sua descrição de rapidinha durante a gala. Eu nunca nos teria fechado num sitio assim, ela merecia melhor. Peguei no seu tablet e liguei-o à wi-fi do hotel. Pesquisei alguns dos carros que tinha em mente e fui mostrando - O Maserati GranCabrio ou GranTurismo...o Audi R8... ou então algo mais familiar, não sei... um BMW x4 ou o Porsche Cayenne. Gosto de todos.

- Não não não - Disse assim que vi o primeiro, justificando o meu resmungo de imediato - Descapotáveis são uma chatice. Despeitam uma pessoa, passa-se muito frio e não há privacidade nenhuma. Nã... - Fiz uma careta quando vi o seguinte e sorri quando me falou no Audi - Ah, esse eu conheço! Esse está bem! Nã nã, psiu! Quais familiar? Já temos um super familiar, e este é um carro para ti, tem de condizer contigo. Tem de ser um carro assim mesmo BOOM - Afirmei, toda entusiasmada - Eu voto no R8. Mas não te atrevas a comprar um branco - Disse logo, metendo a mão na testa e abanando a cabeça - Isso é muito gay, não condiz nada contigo. Nem condiz comigo, quanto mais contigo! - E assim que acabei de falar, abracei-o e olhei-o como se estivesse pronta para pedinchar - Vais comprar o Audi, não vais meu amorzinho lindo?

Analisando tudo aquilo, estava claro que ia comprar o Audi. Era fã daquele tipo de carro e serviria-me perfeitamente. Mas a decisão ficou definitiva quando Felice mostrou também o seu agrado - Então vou comprar o Audi. Mal o tenha, vamos dar uma voltinha... se é que me entendes. - Ri-me e beijei-a, deixando o tablet algures em cima da cama.
 
só agora me dei conta que o R8 é um dos carros do 50 Shades haha

Sorri como uma criança prestes a pedir uma boneca nova quando ele concordou comigo em comprar o R8. - Hmm, eu entendo-te muito bem meu amor. - Respondi quando me apercebi do que ia fazer, acabando por o abraçar enquanto o beijava com muito amor e carinho - Ainda temos tempo né amor? Podemos aproveitar para mais uns miminhos e assim... Amanhã já deves ir trabalhar e não posso ficar agarradinha a ti até tarde.

- temos mais duas horas aqui no quarto - respondi. Dei-me conta daquilo que ela talvez estivesse a insinuar e esbocei um sorriso malicioso por isso.
- É, amanhã já é dia de trabalho mas se te faz feliz, posso sair um bocadinho mais cedo e vamos jantar fora. Há aquele restaurante com baloiços que o Milo gosta.

 - Duas horas? Hmm, perfeito... - Murmurei, dando-lhe um beijinho rápido nos lábios para poder opinar sobre o resto.  - Aww, eu adoro quando tu pensas no Milo. Quer dizer, não é que não penses, não era isso que eu queria dizer... O que eu queria dizer é que gosto quando escolhes coisas que ele gosta. Não sei se me fiz entender - Olhei-o confusa, rindo de mim mesma por estar atrapalhada. - Mas nós também podemos ir ter contigo ao College, fazer-te uma visitinha rápida...

As suas palavras fizeram com que o meu coraçãozinho se aquecesse um pouco mais. Abracei-me a mim mesma enquanto o olhava todo sorridente, passando a mão entretanto pela barriguinha - Eu fico tão feliz por estares de volta. E o Milo também está muito feliz, dá para ver bem. - Sorri-lhe e acariciei o seu rosto, dando-lhe entretanto um leve beijo - Eu amo-te muito, Mikko. E mesmo que voltes a tentar seguir por caminhos que não deves, eu vou lá e puxo-te pelas orelhas para voltares para o caminho certo. - Ri baixinho e voltei a beijá-lo, mas com mais carinho - Podemos não ser oficialmente casados, mas é como se fossemos. E é isto que os casais fazem.

No que dependesse da minha vontade, não ia voltar a ser  o mesmo Mikko parvalhão e cabrão que em tempos fora. - Faz isso. A sério amor. Só tu é que me consegues meter juízo na cabeça - Ri-me. - Hum, hum. Vou estar sempre aqui para ti Felly.

 - Pára amor, pára... - Resmunguei baixinho, abanando as mãos. Já estava outra vez com as lágrimas nos olhos - Ah, eu odeio isto - Resmunguei num tom divertido, esfregando os olhos. Atirei-me para cima dele e abracei-o com força, beijando-o logo a seguir. - Amo-te, amo-te, amo-te. - Murmure contra os seus lábios entre beijinhos.

- Oh Felly! - Eu só me conseguia rir naquelas situações. Ela estava mesmo afetada pelas hormonas, hein? - Estás toda descontrolada, amor.
Aqueles beijinhos fizeram-me querer mais. Agarrei-a com cuidado e beijei-a com determinação e paixão. Estendemos-nos na cama. Prolonguei o beijo até não poder mais e ser obrigado a recuperar o fôlego.

- Nem comentes, tu sabes que eu odeio estar assim amor - Ri baixinho e correspondi ao seu beijo, dando-lhe continuidade de forma intensa até já não termos fôlego. Sorri-lhe depois de quebrarmos o beijo e assim que as nossas respirações normalizaram, voltei a beijá-lo - Tens uma hora e tal para amares a tua mulher. - Murmurei, mordendo-lhe o lábio.

- Ainda vais estar assim por mais alguns em meses - Relembrei, não escondendo a piada que isso me ia dar. Lancei-lhe um sorrisinho malicioso - Sobra e chega, meu amor - Informei-a e pisquei-lhe o olho. Voltei a tomar posse dos seus lábios, deliciando-me com os mesmos. as minhas mãos dirigiram-se para o robe que ela usava e afastei-o, depois fi-lo desliar pelos seus ombros e por fim braços até ela ficar novamente nua nos meus braços.

Fechei os olhos quando ele se apoderou novamente dos meus lábios, correspondendo àquele beijo tão apaixonado. Não me atrevi a abri-los nem mesmo quando o beijo cessou, sorrindo ao sentir o seu leve toque a esquentar-me a pele à medida que fazia o meu robe escorregar. Mordisquei o lábio quando estava nua uma vez mais e abri finalmente os olhos, observando-o a tempo de ver aquela sua expressão, aquele seu sorriso. - Ai, amor... Não me olhes assim. - Sussurrei, devorando os seus lábios com calma e muita paixão.

Como podia não olhar para ela daquela maneira? Tinha para mim a mulher mais bonita, carinhosa e sensual do mundo e surpreendia-me de cada vez que me apercebia disso.
Durante o desenrolar daquele beijo terno, fui acariciando o seu corpo com calma. Tacteei as suas costas e depois fui abrindo caminho por entre as suas coxas até por fim acariciar a sua intimidade.

Conseguia sentir a minha pele a arrepiar-se sempre que ele a tocava. Os pequenos e claros pelos pelo meu corpo arrepiavam-se também, demonstrando o efeito do seu suave toque em mim. Apesar de eu me arrepiar, sentia logo de seguida um calor gostoso a invadir o meu corpo. Mordisquei o lábio e acabei por gemer mal acariciou a minha intimidade, e movi-me de maneira a que ele roçasse mais os seus dedos na minha intimidade.

Eu apreciava cada pequena mudança que ocorria no corpo dela sempre que a tocava. Fosse as faces rosadas, a temperatura corporal, a pele arrepiada... Ela ficava mais bonita. Sorri para Felice e beijei-a com intensidade. Dei-lhe aquilo que o seu corpo pedia. Acariciei com mais perícia a sua intimidade, já sabendo exatamente que sitios tocar e como. Era especialista no prazer dela.

Correspondi ao seu beijo com a mesma intensidade e mais alguma pitada de urgência. A maneira como ele me provoca leva-me rapidamente à loucura, e eu sei que não há-de faltar muito até me estar a contorcer e a pedir-lhe para me dar aquilo que eu mais quero.
Mordisquei-lhe o lábio inferior com força, movendo-me de maneira a fazê-lo roçar mais os seus hábeis dedos na minha intimidade.

Ela estava tao molhada. Isso significava que estava pronta para mim. Nestas alturas precisava de muito controlo para nao me perder de imediato no corpo dela. - Felly, Felly... - Ronronei contra o seu ouvido. Introduzi mais um dedo e com o polegar fui acariciando o seu clitoria. Ia fazer aquela manha durar e durar...

Acabei por gemer alto assim que o meu tratamento (de prazer intenso) aumentou - Mikko, por favor... Oh amor, anda lá - Resmunguei meio atordoada com todo aquele prazer, arranhando-lhe os braços com força. Movimentei o meu corpo de maneira a que ele continuasse mais depressa, para me dar o orgasmo que eu quero e tanto mereço - Amor, mais... Preciso de mais.

As suas súplicas ponham à prova o meu autocontrole, que naquele momento estava por um fio. - Está bem - disse por fim, baixando depois os meus labios ate aos seus. Cobri-os e saboreei-os. Aproveitei essa altura para me colocar melhor em cima dela, de modo a encontrar a melhor posiçao. Foi facil, talvez devido ao habito. Penetrei-a com um a-vontade natural que ja havia entre nós. Afundei-me nela quanto era possivel. Senti um imediato prazer.

Sentia-me tão apertada e excitada naquele momento que quando me penetrou eu tive um pequeno orgasmo. Mantive-me quieta, agarrada aos seus ombros, contorcendo-me ligeiramente ao sentir aquela pequena amostra do verdadeiro orgasmo que sentirei mais logo. Olhei-o, um pouco ofegante, e mordisquei o meu lábio inferior enquanto lhe sorria. Comecei finalmente a mover o meu corpo contra o seu, lentamente, informando-o assim que podia começar as suas investidas.

Um homem não podia pedir melhor inicio para o dia, pensei.
O meu corpo e o dela ajustaram-se, encaixaram-se. Moviamos-nos a um ritmo bom. Avancei inicialmente com investidas lentas, mas profundas. Queria que ela me sentisse em pleno dentro dela. Baixei a minha boca para lhe chupar um dos mamilos.

Eu gemia a cada pequena investida que ele fazia. A perícia com que ele chupava os meus mamilos levava-me à loucura, e eu estava ali, a contorcer-me toda debaixo do seu corpo, gemendo como se nós tivéssemos a ter o sexo mais selvático de todos os tempos. E não, ele mal se mexia... Isso fez-me corar e sorrir ao mesmo tempo - Tu estás cada vez melhor - Resmunguei agradada, beijando-o calmamente.