Hospital

- sou doida, e um problema de familia. - encolhi os ombros - nao kevin, fui drogar.me porque quis, apeteceu.me, foi so isso - suspirei - em parte tambem foi por causa disso, queria esquecer o que me disseste e fizeste

Respirei fundo e tentei manter-me calmo, não ia passar-me todo ali no hospital ainda por cima estando ela naquele estado miserável. - O que eu fiz Alice? Só podes mesmo estar a gozar comigo. - suspirei, eu podia ter sido estúpido mas ela tinha sido tanto ou ainda mais do que eu.

- empurraste.me, gritaste.me, insultaste.me - comecei a enumerar - nao achas que isso chega ? - perguntei. - estas sempre a insuultar.me bolas, nao sou saco de boxe nem sou alguem para gozares kevin, cansei.me. so fingi o orgasmo porque depois de me insultares e me mandares calar eu perdi a vontade de fazer sexo e vi que nao ias parar enquanto eu nao atingisse o meu orgasmo

- Na maior parte das vezes que implico contigo é só na brincadeira e para me meter contigo mais nada, tu é que levas sempre tudo demasiado a sério e depois irritas-me. - encolhi os ombros e suspirei abanando a cabeça. - Se não querias podias ter dito logo, não preciso nem quero que faças as coisas contra vontade. - retorqui.

. mas eu queria fazer sexo contigo ! - elevei o tom de voz - eu queria aquilo tudo mas perdi a vontade de o fazer quando me insultaste.. - disse baixinho, suspirando - eu queria.. demasiado ate - admiti - eu nem sei porque tou a dizer isto, tou doida sim

- Era a brincar Alice, fogo. Entende que apenas gosto de implicar contigo, mais nada. - suspirei e encolhi os ombros. - Pois, estás mesmo doida e espero que não estejas a confundir as coisas e não te esqueças que era só sexo. - retorqui olhando-a seriamente.

Eu saíra a rir daquele quarto. Agora estava muito mais aliviado, uma vez que já vira Alice e confirmara que ela estava tal e qual como sempre. Agarrei na mão de Felice, depois de sairmos do quarto e caminharmos para fora do hospital - Queres ir a algum lado?

Ri baixinho quando saí com ele do quarto da sua amiga. Parecia um pouco mais bem disposto, agora que a viu refilar com ele - Hmm, não sei. Começaste algo à hora de almoço que não pode ser terminado. Dá-me vontade de te castigar, a sério - Afirmei num tom de brincadeira e gozo, soltando uma risadinha. Porque é que eu ando com vontades de bater e de ser castigada? Geez

Olhei para ela, com um sorriso tanto de divertimento como de confusão.
- Ai, é? Queres-me castigar? - perguntei num tom aliciante, puxando-a para um beijo.

- Na verdade, ando mais com vontade de ser castigada do que realmente castigar-te. Vontade enorme, não fazes ideia - Falei séria, olhando os seus olhos, com uma expressão meio provocadora
Sorri quando me puxou, e beijei-o logo de seguida, intensamente

- E deixa-me adivinhar...esse castigo envolve sexo? - Não era exactamente uma pergunta. Já percebera que sim - Vamos para outro sitio... Não quero mesmo levar-te para uma sala qualquer desta hospital e ... tu sabes- disse a rir-me.

- Seriously? Pergunta retórica, só pode - Gozei e voltei a rir
- Sim, por favor, eu detesto hospitais, tu também, e precisamos de um local bem melhor que este para me dares uma valente sova - Voltei a fazer uma expressão provocadora, afastando-me dele e virando-lhe costas, começando então a caminhar dali para fora

Bom, ela tinha mesmo umas ideias... enfim.
Peguei na sua mão e saímos do hospital, procurando um sitio mais agradável pela cidade.

encerrado.

- por isso sai do quarto, para nao te preocupares com nada disso - respondi friamente enquanto me tentava voltar a levantar. eu nao conseguia ficar ali nem mais um minuto. apesar de ser como era tambem tinha sentimentos - nem precisas de te preocupar mais comigo

- Não era preciso saires do quarto por isso quando puderes sair daqui trata de voltar logo para lá. - resmunguei e suspirei quando ela se tentou levantar. - Está quieta. - disse e segurei-a pelo braço fazendo-a manter-se deitada. - Pára com isso. - revirei os olhos.

- deixas.me levantar ? - perguntei, olhando.o - eu estou cansada de estar aqui deitada, preciso de me levantar e preciso de ar - suspirei - eu nao fui feita para estar numa cama de hospital - peguei na sua mao e tirei.a de cima do meu braço - e eu nao vou voltar para o quarto

Revirei os olhos. - Já visto o estado em que estás Alice? Nem sequer deves conseguir manter-te de pé sozinha quanto mais. Além de que o médico não ia gostar nada da ideia de te ver fora dessa cama. - voltei a segurá-la para que ela não tentasse levantar-se. - Primeiro tens de ficar boa e depois levantas-te. - retorqui e suspirei. - Vais voltar sim, nem que te leve para lá à força.

- nao me podes obrigar a ficar aqui ou a ficar no quarto. eu pego numa muleta. eu so quero apanhar ar, estou farta destas quatro paredes brancas - suspirei - que se foda o medico, se ainda nao reparaste nao sigo propriamente as regras. nao sou uma rapariga normal - encolhi os ombros

- Não fazes o que ele manda mas fazes o que eu mando. - retorqui com um ar meio autoritário, ela estava mal como tudo e se saisse dali ainda corria o risco de ficar pior. - Não sais daqui podes ser teimosa mas eu sou ainda mais do que tu. - resmunguei.

- isso e porque nao me conheces de certeza - respondi - acho que ja deves ter reparado que sigo as minhas proprias regras e faço o que quero, nao o que as pessoas querem - assentei.me na cama - nao me impeças kev, eu nao tenho as pernas partidas, e so o ombro

- Desta vez não vais fazer o que queres, lembraste o que te aconteceu da última vez que fizeste o que querias? Vieste parar a uma cama de hospital. - resmunguei revirando os olhos. - Está quieta, já disse que não vais sair daí.

- lamento informar.te mas nao e a primeira vez que faço uma visitinha ao hospital e ja tou aqui a duas, cansa - respirei fundo porque as costelas doiam - podes sair da frente para eu poder saltar da cama ? quero.me ir ver ao espelho, posso ? - perguntei

- Saltar da cama? Tu estás doida é que só pode. - resmunguei, ela estava-se a passar completamente ainda lhe ia acontecer alguma coisa e depois o culpado era eu porque era eu quem estava ali com ela. - Que nervos me metes! - exclamei já a passar-me todo, tinha passado aquele tempo todo ali à espera que ela acordasse e agora tinha de levar com as parvoices dela.

- entao ajuda.me a sair ! - elevei a voz - nao ves que a cama esta alta, se me ajudares eu ja nao tenho de saltar - resmunguei e apoiei as minhas maos nos seus braços - vais.me ajudar ? - perguntei, olhando.o desfocado