Hotel

Arqueei as costas quando ele me preencheu de uma só vez e abri a boca mas acabei por não emitir nenhum som - não sei como - e agarrei-me aos seus braços com uma certa força - Oh, meu querido... - Gemi, fechando os meus olhos e movendo o meu corpo contra o seu.

A partir dali as coisas fluíam com uma naturalidade que tinha crescendo entre nós desde a primeira vez que tínhamos feito sexo. eu sabia como me mover, ela também. Suguei um dos seus mamilos com a minha boca.

Fui acariciando os seus braços braços calmamente, até estar demasiado perdida e não saber mais o que fazer. Pousei os braços no colchão, ao lado do meu corpo, movimentando o meu corpo com uma certa calma e sensualidade. Mordi o lábio e grunhi baixinho quando senti uma das suas investidas mais fortes e fechei os olhos.

Eu fui aumentando a velocidade das minhas investidas. Caa vez que me retirava, voltava a entrar cada vez com mais força e profundidade. A cada estocada, era um passo mais perto do orgasmo que estava quase, quase aí.

Toda aquela... Calma com que ele estava a fazer tudo aquilo deixava-me ainda mais doida. Não eram movimentos constantes, um ritmo constante de vai e vem, mas sim um ritmo rápido, sim, mas calmo de fora dentro e dentro e fora. Ah, e a força das suas investidas? Eu sentia-me já muito perto do orgasmo. Aliás, a maneira como eu movimento o corpo dá-lhe a entender isso mesmo. Segurei-me ao lençol que estava por baixo do meu corpo e abri os olhos para o observar - Mikko... Oh Mikko, por favor querido, peço-te... - Implorei entre gemidos, acabando por rodear o seu pescoço com os meus braços, segurando-me assim enquanto levantava o tronco e me aproximava dele para o beijar.

Eu entendia o estado em que ela estava. Sentia-a tão molhada, prestes a vir-se e eu estava perto de o fazer também. Juntei os meus lábio aos seus e retirei-me por completo de dentro dela. Fi-la encarar-me - Olha para mim, Felice. Não feches os olhos, quero ver tudo quando te vieres - Mal o disse, penetrei-a profundamente, bem forte e rápido, para desencadear o seu orgasmo.

- Eu não posso prometer isso - Murmurei, ofegante, engolindo em seco mesmo antes de ele voltar a enterrar-se em mim. Não foram precisos muitos movimentos até eu chegar ao meu orgasmo, pois eu já estava muito pertinho de tal e precisava daquele alívio. Fui abrindo a boca à medida que o orgasmo chegava, movendo o meu corpo desajeitadamente contra o seu, contorcendo-me ao sentir todo aquele prazer a invadir o meu corpo. Não retirei os meus braços do seu pescoço, pois era assim que eu me estava a segurar, e inclinei a cabeça para trás enquanto gemia baixinho. Sentia que ele tinha chegado ao seu orgasmo também, por isso juntei-me novamente a ele e beijei-o urgentemente.

Ela não fechou os olhos e que bela visão era. Havia algo de especial na forma de como ela se vinha, era tão linda. Depois do efeito do orgasmo se abater contra mim, deixei-me cair contra o corpo dela e dediquei-me apenas a beijá-la.

Mantive-me abraçada a ele, beijando-o até não conseguir mais, ou não ter fôlego para continuar - Amo-te Mikko. Amo-te, amo-te - Sussurrei contra os seus lábios, entre beijos rápidos e carinhosos. Fiquei depois a olhá-lo nos olhos enquanto normalizava a respiração, sorrindo - Tu tinhas razão... - Murmurei, referindo ao que ele tinha dito sobre o que ele tinha dito, que me ia fazer querer gritar. O meu homem sabe bem como dar prazer à sua mulher.

- eu amo-te também - respondi de volta. Entrelacei a minha mão na sua e sorri um pouco convencido. Sai de dentro dela e deite-me a seu lado.

Gemi baixinho quando saiu de mim e olhei-o com um dos meus doces e grandes sorrisos. Aconcheguei-me ao seu corpo e dei-lhe um beijinho na bochecha, acariciando depois o seu peito - É melhor descansarmos amor. Mas acho que primeiro vou espreitar o nosso bebé a ver se ainda está a dormir e se está bem - Afirmei num tom baixo, dando-lhe um beijo e levantando-me de seguida.

Olhei para ela e assento - Está bem, amor.
Observei-a enquanto ela fazia caminho. Nua ela era bela e exótica, uma verdadeira deusa. eu babava-me todo.

Fui então até à divisão onde estava o nosso bebé, sorrindo ao vê-lo dormir tão bem. Estava com um pequeno sorriso nos lábios, e eu calculei que estivesse a ter um bom sonho. Aconcheguei o seu pequeno cobertor ao seu corpo e beijei a sua bochecha ao de leve, voltando depois para a cama.
- Ele ainda dorme... E até sorri e tudo - Contei, muito contente, aconchegando-me entre os lençóis e ao corpo de Mikko. - Vamos dormir também, meu amor?

Sorri para ela quando Felice voltou para a cama. Abracei-a quase de imediato.
- Sabes uma coisa? Tu também sorris a dormir. Ele sai a ti nesse aspecto. - Assenti - Acho que sim, é melhor.

Tapei a boca e comecei a rir-me o mais baixinho possível assim que ele disse aquilo - A sério? Isso deve ser porque se calhar estou a sonhar contigo... Ou com comida - Voltei a rir e assenti - Sim amor... Então dá-me um beijinho de boas noites - Olhei para ele e aproximei-me dos seus lábios.

Abracei-a melhor contra o meu corpo e pousei os meus lábios nos dela.
- Boa noite meu amor.

Correspondi ao seu beijinho e depois de me encostar melhor a ele e deitar a cabeça, desejei-lhe também boa noite baixinho.
Passámos uma noite muito tranquila e só acordei quando ouvi Milo a chorar. Levantei-me de imediato e peguei no meu robe, vestindo-o enquanto caminhava até Milo. Peguei-o ao colo e aconcheguei-o nos meus braços, acarinhando-o enquanto me sentava e preparava para lhe dar de mamar. Pouco depois ouvi alguns barulhos mas como tinha o bebé nos meus braços e ainda o estava a amamentar, nao me mexi - Amor, és tu?

Eu dormi muito bem naquela noite apesar do drama que tinha sido aquele dia por causa do roubo.
De manhã ainda estava na cama, mas sozinho. Ouvi-a chamar por mim - Sim amor? - Eu estava tão ensonado.

- Estás na cama ou estás já a pé, amor? - Perguntei baixinho, trocando pouco depois de peito - Pronto filho tem mais leitinho aqui, vá, shh... - Murmurei, aconchegando-o de novo - Não é nada amor, esquece, continua a dormir - Disse suficientemente alto para que me ouvisse.

- estou na cama! - respondi. Mas agora já não conseguia voltar a dormir. Levantei-me e fui para perto deles. Sorri todo babado - Vou tomar banho. ia perguntar-te se o queres partilhar comigo - provoquei.
E acabámos mesmo por tomar bano juntos naquela manhã... e em todas as poucas manhãs em que continuámos no hotel.

encerrado.

Chegámos ao melhor hotel da cidade. Seria ali, no enorme salão deles, que seria o evento de solidariedade dos Sullivan. Entrei com Milo por uma mão e Felice pelo braço. Entrar assim mostrava mesmo quão sortudo eu era.
Entrámos no salão e estava cheio, brilhantemente iluminado e decorado. A minha mãe não fazia as coisas pelo minimo, com ela tudo tinha de ser perfeito. Enfim... parecia-me tudo uma seca. Mas ao entrar reparei no enorme numero de pessoas que olhou para nós. Deviam estar a admirar a minha mulher.

Apesar de também eu vir de uma família importante, nunca tinha estado presente num evento tão grande e chique como este. Assim como Mikko, eu evitava estas coisas aborrecidas a todo o custo. Mas desta vez ia ser diferente, eu prometera-lhe isso. Na verdade eu sinto-me quase como uma princesa, no seu vestido de princesa, com os seus príncipes por perto. Depois de termos pousado em família para as câmaras, conseguimos finalmente entrar no grande salão.
E que grande salão que é... Já anda muita gente por aqui, e eu pensava que íamos ser dos primeiros. Afinal, parece que estava tudo à nossa espera. A dona Grace ficou rodeada de pessoas num instante, mas ela parecia lidar muito bem com isso, cumprimentando-os a todos com muita classe e um sorriso igualmente elegante. Assim que conseguimos afastámo-nos dela e caminhámos um pouco por ali.
- O que foi, amor? Deixa-os olhar, daqui não levam nada - Ri baixinho. Estava de certa forma deliciada com a sua atitude, eu sempre adorei vê-lo ciumento. - Hey, olha para mim, não para eles - Pedi, apertando-lhe e acariciando-lhe o braço - Acho que eu é que sou a jeitosa, não os que estão a olhar para mim! - Ri e brinquei com ele, na tentativa de ele não mandar um berro e pedir para todos os homens presentes pararem de olhar para a sua mulher.

Eu apercebia-me de todos os olhares dos quais Felice era alvo. Não podia evitar de sentir uma vontade de esmurrar cada um por estarem a galar a minha mulher. Este sentimento de posse e proteção era ainda mais forte por ela estar grávida - Estás a quebrar muitos corações hoje, incluindo o meu - Ri-me e beijei-a no pescoço enquanto passava distraídamente a minha mão pelo seu ventre.

 - Amor, por favor... - Bufei, contendo uma gargalhada - O teu eu já quebrei há muito tempo, para puder entrar lá e dar uma volta de trezentos e sessenta graus na tua vida - Falei de modo a só ele me ouvir, sorrindo quando senti a sua mão na minha barriguinha - Amo-te - Murmurei quando ele terminou de me beijar o pescoço, olhando-o nos olhos - Quer dizer... - Fiz um ar pensativo - Eu amo-te e tal não é, mas preciso de ir petiscar qualquer coisa portanto... Com licença - E com um sorriso traquina, virei-lhe as costas e dirigi-me até uma das mesas que continha vários petiscos.