Quarto da Alice & Kevin

Eu ainda não acreditava que estava fechada neste colégio. Só podia ter sido da familia do Mikko para terem estas ideias ridiculas, deviam ter um neurónio a menos só podia. Entrei no quarto que tinha o meu nome e de um rapaz que eu nunca tinha visto na vida, Kevin. Olhei em volta ao ver aquele quarto e sorri, ao menos o quarto era maior e melhor que o meu. Pousei as minhas malas ao lado do closet e fui.me deitar na cama a ver televisão. talvez mais tarde mandasse mensagem a Mikko para nos irmos divertir um pouco mas por agora iria ficar por aqui. Peguei num "cigarro" que tinha na mala e acendi-o, tentando descontrair

Depois de uma não muito longa viagem acabei por chegar ao colégio onde iria ficar nos próximos tempos, caminhei pelos corredores em busca do meu quarto e sorri quando finalmente vi o meu nome na porta de um deles. Alice, dizia ao lado do meu nome e abanei a cabeça, aquela ideia dos casais era deveras estranha, mas talvez até que fosse engraçado. Abri a porta deparando-me logo com uma rapariga deitada na cama, ok... talvez fosse uma ideia muito engraçada. Puxei as minhas malas para dentro do quarto e deixei-as ficar ali mesmo ao pé da entrada. - Olá. - disse apenas e um bocado seco.

revirei os olhos quando ouvi a porta abrir.se e olhei para o rapaz que tinha acabado de entrar - kevin ? - perguntei, arqueando a sobrancelha. ao menos tinha.me calhado um marido gostoso, nao que isso me interessasse muito

- Sim. - respondi olhando melhor para ela, era gira. Abanei a cabeça.- Suponho que tu sejas a Alice. - disse ainda a olhar para ela, desviei depois o olhar e comecei a andar pelo quarto para o ver melhor, era enorme.

- é, pelos vistos - revirei os olhos e fiquei a ve.lo andar pelo quarto - grande nao é ? - perguntei - ainda bem que tens ali um grande sofa senao esta noite ias dormir no tapete - disse em tom de gozo mas ao mesmo tempo a falar a serio

Parei de andar de revirei os olhos fitando-a, devia estar a gozar comigo só podia. - Que interessante, acho que ias ficar muito bem no sofá também sabes? - aproximei-me da cama e atirei-me para cima da mesma ao lado de onde ela estava deitada. - A cama é demasiado confortável para ti, o sofá ou o chão acho que te ficam melhor a ti do que a mim. - olhei-a e sorri-lhe cinicamente.

- se nao reparaste eu cheguei aqui primeiro, por isso, eu faço as honras - empurrei.o ate ele cair no chao - estas a ver como ficas ai bem ? - perguntei com um sorriso cinico na cara, espreitando pela cama - estás mesmo bem, acho que é a cama ideal para ti. - voltei a minha posiçao inicial, olhando a televisao - la por ser tua mulher nos proximos seis meses, nao esperes que eu seja submissa e te lamba os pes

Bufei quando me empurrou da cama fazendo-me cair no chão. Levantei-me e empurrei-a para a outra ponta da cama e deitei-me de novo. - Sim, claro. É que eu ia mesmo querer isso. - revirei os olhos. - Quero é distância de ti, tenho muitas raparigas por aí não preciso de ninguém como tu. - retorqui.

- ja que tens assim tantas raparigas porque nao vais dormir para um desses quartos ? assim ate faziamos trocas de parceiros e podia ser que tivesse um melhor do que tu - olhei.o de alto a baixo e revirei os olhos - vamos esclarecer uma coisa, se tiveres a foder com uma gaja qualquer, fa.lo no sofá e deixa tipo uma gravata ou um lenço na porta. nao me parece que te queira ver em pleno ato, para ver pornografia, faço.a eu mesma - avisei

- Olha e porque é que não vais tu? Já que estás para aí a queixar-te e toda afetada com isso. - resmunguei e revirei os olhos. Não consegui evitar e ri-me do que ela disse. - Sim, vou mesmo ter a preocupação de fazer isso. - olhei-a e abanei a cabeça. - E claro que não queres ver, querias era muito mais do que isso eu sei.

- porque eu cheguei primeiro ao quarto e quem diz ter muitas raparigas es tu - revirei os olhos - sim, claro. eu nao tenho nada melhor para fazer do que sexo.. e logo contigo - voltei a olha.lo - precisas mesmo de pensar duas vezes no que dizes porque o mundo nao gira a tua volta - ainda nao acreditava que tinha de conviver seis meses com ele. finalmente o cigarro começou a fazer efeito e eu acalmei.me - vamos começar de novo, sim ?

- Quero lá saber se chegaste primeiro ou não, eu ficar aqui e ponto final. - retorqui abanando a cabeça. - Sim claro, um dia ainda vais implorar por sexo comigo. - disse-lhe cinicamente. - Começar de novo o quê? - perguntei, tinha-me irritado como tudo e agora queria começar de novo, pois claro. Ia ter cá uma sorte, agora ia ter de me aturar com todo o meu mau humor e antipatia por ela.

- nao te vou implorar para ter sexo obviamente, se o quiser ter contigo basta seduzir.te - disse como se fosse a coisa mais natural do mundo - vamos ter de viver juntos seis meses, nao me apetece andar aos gritos todos os dias, começo a perder a voz e ja que estou aqui contrariada, tenho de fazer algo para melhorar a estadia - encolhi os ombros - quantos anos tens kevin ?

- Que piada, eu nunca na vida ia ser seduzido por uma... uma coisa como tu. - disse cinicamente e depois levantei-me da cama indo até à beira das minhas malas. - Lamento mas não me parece que isso ainda seja possível. - olhei-a de relance. - Tenho 19. - disse apenas e nem sequer perguntei de volta, não me interessava quantos anos ela e para além disso supunha que tinha uns 18 ou 19.

- entao e porque é que estas aqui ? - levantei.me e comecei a andar a volta da cama, encaminhando.me para o closet - nao me parece que estejas aqui de livre vontade, acho que ninguem quer estar casado com dezanove anos - falei um pouco alto para ele me ouvir enquanto arrumava a minha roupa

Já estava a fazer-me perguntas demais e não estava com vontade nenhuma de lhe responder, ela não tinha nada a ver com a minha vida. - Porque quero estudar. - disse. - E isto de estar casado foi apenas um promenor que me apareceu pelo caminho. - encolhi os ombros e fui também arrumar as minhas roupas.

- ha muitos colegios que nao te obrigam a estar casado - disse.lhe enquanto começava a arrumar a minha lingerie - nao te ponhas a defensiva, nao te estou a fazer mal - encolhi os ombros e sai do closet - kevin, eu sei que fui parva mas que queres ? nao estou habituada a ter alguem como.. como tu.. para partilhar o quarto - o seu fisico era bastante atraente, nao o ia negar

- Se calhar eu quis vir para este não? - perguntei com um revirar de olhos. Encolhi os ombros e continuei a arrumar as minhas coisas nos seus devidos lugares. - Alguém como eu? - perguntei meio confuso. - Não vim para aqui para acabar por ficar casado a sério com alguém, quero apenas estudar mais nada. - retorqui.

- sabes que aqui nao estudas propriamente ciencias nem nada parecido - olhei.o - alguem gostoso como tu - encolhi os ombros e afastei.me - o tio do mikko teve um colapso quando criou este programa, basicamente estudas as coisas para os casamentos e tipo essas coisas de casais

- Gostoso? - ri-me. - Uau progressos, estás a elogiar-me quando à bocado estavas a atacar-me como tudo. - retorqui e fechei a porta do roupeiro revirando os olhos. - Isso não quer dizer que queira ficar casado contigo para sempre. - entrei no quarto.

- tambem nao disse isso mas podemos dar.nos bem enquanto temos de estar casados nestes seis meses, nao achas ? - perguntei e voltei a sentar.me na cama - ja que temos de dormir juntos e agir como um casal nao vamos ser daqueles que andam ao soco - ri.me - ate porque eu seria capaz de ficar sem um olho se me desses um soco - voltei a ficar seria

- Não podemos apenas fingir que nos damos bem? - perguntei e coloquei o meu skate num canto do quarto, ai dela que se atrevesse sequer a tocar-lhe. - Agora já vamos dormir juntos? Pensei que eu ia dormir no sofá, ou tu. - retorqui e abanei a cabeça. - Depois da maneira como foste quando cheguei aqui estás à espera que seja teu amiguinho é? - revirei os olhos.

revirei os olhos - eu nao vou dormir no sofá, a nao ser que tu queiras dormir la - encolhi os ombros - uma pessoa nao fica propriamente bem humorada quando é deixada neste sitio apenas com uma mala de roupa e quase sem dinheiro. - encolhi os ombros novamente - nao que isso te interesse muito. es skater ? - perguntei, vendo o seu skate - ou isso é só decoraçao ?

- Eu? Eu não, tu é que começaste com isso não fui eu. - encolhi os ombros e sentei-me de novo na cama. - Pois, por acaso não me interessa nada, já percebi que tipo de rapariga tu és. - retorqui. - Sou skater. - respondi. - E nada de tocar no meu skate nem nas minhas coisas. - franzi a testa, odiava que mexessem nas minhas coisas.