Hospital

- nao precisas de aturar o meu mau humor kevin, estas aqui por vontade propria - disse.lhe e sai da cama, sentindo as pernas cederem um pouco mas eu segurei.me bem a cama, mantendo.me de pe - deixa.me sair - mandei

- Nem sabes o quanto me estás a irritar com isso, que nervos. - disse irritado, já me estava a passar com toda aquela sua teimosia. Estava a ficar sem paciência para aquilo e sinceramente a minha maior vontade naquele momento era sair dali para fora e ir-me embora, mas não era capaz de a deixar ali sozinha. - Já nem digo mais nada. - suspirei e encostei-me à parede enquanto mantinha o meu olhar fixo nela a vê-la tentar levantar-se mais uma vez.

ignorei.o e agarrada as mobilias fui ate a casa de banho. precisava de me ver ao espelho para ver o meu estado. assim que me olhei ao espelho soltei um grito. eu estava horrivel. negra, cheia de feridas e com partes da cara e dos olhos inchadas

Fiquei a olhá-la enquanto ela se dirigia para a casa de banho, sempre pronto a ir ajudá-la no caso de lhe acontecer alguma coisa.
Arregalei os olhos quando ouvi um grito seu e corri o mais rápido que consegui para a casa de banho. - O que é que se passa? Estás bem? - perguntei olhando para ela e procurando algo fora do normal.

- achas que estou bem ? - perguntei, olhando para ele - acho que o meu aspeto e problema suficiente para nao estar bem - apontei para a minha cara - tenho arranhou, pontos, tenho nodoas negras e inchaços por todo o lado. ja nao sou branquinha, sou roxa como uma beringela

Revirei os olhos, aquele grito tinha sido só por aquilo? Encostei-me à ombreira da porta e abanei a cabeça enquanto a olhava. - Isso depois passa. - disse. - Fica mas é contente por pelo menos estares viva, já é uma grande sorte. - a violência que devia ter sido o acidente ela devia era estar satisfeita por ainda respirar.

- nao fico propriamente feliz por parecer o frankenstein - revirei os olhos - e este visual nao me fica nada bem - olhei para mim e estava toda assim - e o corpo todo tambem nao fica bem, apesar de nao se ver tanto - fiz uma careta - quase que sou um smurf com estta cor

Abanei a cabeça e tentei manter-me sério e não me começar a rir com as coisas que ela estava para ali a dizer. - Daqui a uns dias ficas como nova e como se costuma dizer: pronta para outra. - disse olhando-a.

- talvez, quem sabe. so tenho de ir arranjar um carro novo mas posso arranjar.me de outra maneira. quem sabe - encolhi os ombros e voltei ao quarto, procurando as minhas roupas. tinha de me vestir e ir embora

- Não tens nada de arranjar outro carro. - revirei os olhos e segui-a para o quarto. Olhei-a meio confuso quando ela começou a procurar não sei o quê. - De que é que estás à procura? - perguntei de sobrolho franzido e preparando-me para mais uma das suas parvoices.

- estou a procura da minha roupa e das minhas botas kev, achavas que tava a procurar o que ? - perguntei retoricamente. vagarosamente comecei a andar pelo quarto a procura, as dores eram quase insuportaveis mas nao ia paprar e nao me ia deitar naquela cama

- À procura para quê? Tu por acaso pensas que vais embora assim do nada é? - perguntei-lhe com um revirar de olhos, aquilo tudo devia estar a afetar-lhe a cabeça ou algo assim. - Vou mesmo chamar o médico se não paras com isso Alice. - resmunguei.

- nao so penso, como vou mesmo embora - informei.o - chama kevin, eu tenho direito a pedir a alta voluntaria. sou maior de idade e nenhum parente meu veio aqui para me ver, eles eram os unicos que me podiam manter aqui - encolhi os ombros - nao te preocupes, eu fico bem. eu arranjo.me

- Cansei-me sabes? Estou farto de aturar as tuas birrinhas. - resmunguei já completamente farto. - Não quero saber de mais nada, faz o que tu quiseres. - dirigi-me à porta e abri a mesma saindo do quarto. Bati a porta e encostei-me à parede do lado de fora respirando fundo. Era mesmo preciso ter paciência para a aturar, por este andar eu ia para o céu de certeza absoluta.

- Não te pedi ajuda kevin - encolhi os ombros, continuando a procura da roupa. assim que a achei comecei a vestir.me lentamente. assim que me vesti e me calcei, sai do quarto vendo.o la a porta - pensava que tinhas ido embora - disse.lhe

Olhei para o lado quando a porta se abriu e a Alice saiu, encolhi os ombros. - Tens sorte de não me ter ido embora, já que essa era a minha maior vontade. - retorqui revirando os olhos.

- porque nao foste ? - perguntei, respirando fundo porque estava cansada - deves ter algo melhor para fazer do que ser meu babbysitter - suspirei - eu agradeço a preocupaçao kev mas se ninguem quer saber de mim porque é que tu queres ? - perguntei

Encolhi os ombros às suas perguntas porque na verdade não sabia mesmo o que lhe responder. - Não sei, é assim tão mau ou estranho eu preocupar-me contigo? - perguntei com um revirar de olhos e desencostei-me da parede virando-me para ela. - O que vais fazer agora? - perguntei olhando-a.

não, não é mau nem estranho mas nao estou habituada, a nao ser o mikko - encolhi os ombros - agora vou embora buscar a mala que esta no colegio para ir procurar um sitio para dormir - respondi.lhe - porque ?

- Então passas a habituar-te. - encolhi os ombros, sabia que era um insensível na maior parte das vezes mas também tinha aquele meu lado que me fazia preocupar-me com as pessoas quando elas estavam mal. - Só podes estar a gozar comigo. - revirei os olhos. - Vê se paras com isso, não vais sair do colégio se é isso que pretendes. - resmunguei.

- sim, e isso que pretendo, sempre foi isso que pretendi - encolhi os ombros, começando a afastar.me dele - eu vou mesmo embora, nao estou la a fazer nada - expliquei

- És tão irritante. - comecei a andar atrás dela. - Não sei como é que alguém consegue aturar-te, juro que não sei. - passei uma mão pelo cabelo, estava exasperado e cansado de tudo aquilo. - E não vais sair de lá. - retorqui mais uma vez.

- so sou assim para quem nao me conhece - encolhi os ombros - nao vou embora porque ? - perguntei, virando.me para ele - porque é que queres que fiquee contigo ? eu pensava que te ia fazer um favor ao sair do quarto

Revirei os olhos ao que ela disse e abanei a cabeça. - Porque não quero que saias da porcaria do colégio por minha causa. - resmunguei e continuei a andar. - Já me estás a irritar com isso.

- nao e so por tua causa, é tambem porque nao quero la estar - fui andando lentamente agarrada as paredes. começava a ficar cansada e mal tinha saido daquele corredor - irritas.te com tudo - revirei os olhos - ate a dormir te irritas comigo - suspirei