Sala de Informática

- Pára, por favor.. - Encostei a minha cabeça ao seu peito e passei uma mão pelo mesmo, arranhando-o de seguida. - Estás-me a aleijar! - não era como se o seu pénis fosse uma miniatura, ao ponto de aguentar dedos a mais.

Ele era perfeito para saciar uma pessoa como eu, mas quando queria, excedia-se. Sorri ironicamente e dei-lhe uma bofetada. Uma grande bofetada na cara. - Cala-te e fode! - resmunguei. - Pedi-te para tirares os dedos, não para abrandares as coisas!

Tentei mover-me, soltar-me das suas garras. - Pára seu estúpido! - gritei. Estava a sentir-me extremamente aberta e provavelmente, apertada demais. Voltei a remexer-me.

- Estúpido! - Eu não admitia que ele me fizesse aquilo. Se o gajo queria ser sádico, que o fosse para cima de outra pessoa. - Nem como tu queres! - Assim que vi as minhas mãos livres, peguei no seu portátil e espetei com ele, na sua cara.

O portátil não devia ter caído ao chão e sim, caído na sua cara. Revirei os olhos e cerrei os meus punhos com força. - Não! - recusava-me. Nem que ele me puxasse à força. Eu faria um escândalo. Fui até e ele e empurrei-o contra a cadeira. - Estúpido, estúpido e estúpido! - bati-lhe no peito.

- Eu odeio-te, seu estúpido! - cerrei os meus punhos e sentei-me no seu colo de ombros encolhidos e braços cruzados. Fiquei em silêncio e pus-me a olhar para o chão, com um ar pensativo. Odiava quando me desprezavam.

Puxei um dos seus braços e pus-me a brincar com as suas mãos. Eu fazia isso, sempre que me sentia irritada e chateada. - Eu sei. - revirei os olhos. Era meio passada da cabeça, mas tinha toda a noção, da porcaria que fizera. Se fosse preciso, comprava-lhe um melhor.

Acabei por me levantar do seu colo. Mas ele agora amuara era? Revirei os olhos. - Quem está mal que se mude. - revirei os olhos e fui buscar a minha camisa para me vestir.

- Oh claro, esqueci-me que foder uma aluna, não faz parte do teu tempo de aulas. - revirei os olhos. - Como queiras. - depois de me recompor, ou tentar, fui destrancar a porta da sala e sentei-me numa das cadeiras da frente. Vendo imensos alunos a chegarem.

Em toda a aula, a única coisa que fixara fora o seu nome, Justin. Entretanto, acabara por adormecer, mesmo à frente do computador e só despertei, quando já ninguém estava na sala. Quer dizer, ninguém não, aquele professor ainda lá estava. Esfreguei os olhos e sentei-me como deve de ser.

Levantei-me da cadeira, ignorando as suas palavras e passando por ele como se a sua presença não existisse. Quando me vi do lado de fora da sala, sorri ironicamente. - Terá o seu computador amanhã. - estive prestes a revirar os olhos, mas dei meia volta e fui-me embora.

encerrado.