Hospital

Abanei ligeiramente com a cabeça ao que ela disse e encolhi os ombros. Se ela saisse dali esperava mesmo que cumprisse aquilo que estava a dizer.
Confirmei ao médico que ia tomar conta dela quando ele me falou acerca disso.

- vê ? ele até é pior que o meu pai que não quer saber de mim e ele preocupa.se - sorri.lhe ate porque gostava que ele se preocupasse - entao ? sempre me deixa ir embora ? eu juro que tomo a medicaçao toda e me vou alimentar melhor e etc

Revirei os olhos para a Alice, estava parva e a fazer de tudo para sair dali do hospital. - Ela vai portar-se bem. - acabei por dizer olhando para o médico.

sorri para kevin e depois olhei para o medico - eu vou portar.me bem - nao tinha nada de prometer aquilo porque ja nao era nenhuma criança de cinco anos mas se tinha de dizer isso para sair dali, eu iria dize.lo - posso ? - perguntei, mordendo o labio

Ai dela que estivesse a tramar alguma coisa para não cumprir com aquilo que estava para ali a dizer. Fiquei a olhar para o médico enquanto esperava pela sua resposta.

depois de mil e quinhentas recomendaçoes e de mais mil e quinhentos avisos ele deixou.me sair, podendo assim voltar para o colegio - estava capaz de o abraçar se nao tivesse prometido que ficava quieta - levantei.me vagarosamente e sentei.me na cama - podemos ir kevin - sorri.lhe, esticando os braços para ele

Sorri quando o médico disse que ela podia ir embora, era não só bom para ela mas também para mim visto eu já estar mais do que farto de estar dentro daquele hospital.
- Estás à espera do quê? - perguntei no gozo quando a vi abrir os braços na minha direcção.

- estou a espera de um abraço e que me ajudes ou queres que chegue ao fim do corredor e desmaie como tem acontecido das vezes que tentei sair daqui ? - perguntei, resmungando com ele - va la kev, ajuda.me. nao preciso de ir ao teu colo, so preciso que ampares o meu peso

- És tão chatinha e não, não quero que desmaies outra vez ao chegares ao fundo do corredor. - retorqui chegando-me à beira dela e acabando por pegá-la ao colo. - Confortável? - perguntei olhando-a.

- nao era preciso pegares.me ao colo, como disse so precisava de um encosto mas obrigada, estou bastante confortavel - sorri e pousei a cabeça no seu ombro, agarrando.me ao seu pescoço. sorri quando senti o seu cheiro natural que me excitava e aconcheguei.me melhor - obrigada kev - agradeci

- Não quero que desmaies pelo caminho. - retorqui com um encolher de ombros. - Tens aqui alguma coisa tua? - perguntei olhando em volta para o caso de ela ter ali algum objecto seu. - Não precisas de agradecer. - encolhi os ombros.

- nao, nao tenho nada meu - suspirei - mas eu agradeço a mesma. para quem nao gosta de mim estas a ser bastante querido e estas a preocupar.te comigo - sorri e beijei a sua bochecha - se me odiasses tanto como aparentas odiar nao fazias estas coisas por mim

Revirei os olhos ao que ela disse e encolhi os ombros começando a sair com ela de dentro do quarto. - Não te odeio. - resmunguei olhando-a com cara de mau.

Sorri quando ele me olhou com aquela careta com a mania que era mau e agarrei.lhe no rosto, colando os nossos labios num beijo intenso e curto - claro que nao me odeias, eu tambem nao te odeio. ate gosto de ti - voltei a encostar.me ao seu ombro

Fiquei meio surpreso quando ela me beijou e mordi o interior da bochecha. - Eu sei que gostas, não disfarças nada. - gozei com ela enquanto caminhava pelos corredores.

- e porque e que haveria de disfarçar ? ainda se eu tivesse a namorar alguem e tipo gostasse de ti - encolhi os ombros, aconchegando.me - mas isso nao acontece, por isso, nem me dou ao trabalho de disfarçar - soltei uma gargalhada, olhando para ele ainda um pouco surpreso - vai.te habituando aos meus labios - avisei

- E se eu tiver namorada ah? - perguntei olhando-a quando ela falou daquilo dos namorados. Revirei os olhos. - Habituar-me porquê? Vais beijar-me assim tanto é? - perguntei.

- se tivesses namorada nao me tinhas pedido por sexo e nao tinhas ido a procura de outra gaja para te marcar o pescoço - agora que a minha vista estava boa, conseguia ver o chupao no seu pescoço nitidamente e apesar de ja terem passado uns dias, aquilo ainda era visivel - vou.te beijar quando me der vontade, o que podem ser muitas vezes ou pode nem ser nenhuma  - encolhi os ombros

- Posso ter namorada e querer sexo de outras, ela pode estar longe ou então eu posso ser um daqueles rapazes que não é fiel. Não me conheces. - encolhi os ombros. - Sabes lá se eu deixo que me beijes. - disse.

- se tivesses namorada eu ja sabia - encolhi os ombros - e se nao fosses fiel a uma namorada nao me tinhas dito para nao te trair - revirei os olhos - ainda agora me deixaste beijar.te e nem disseste nada kevin, o que é que vai mudar nas outras vezes ?

- Não sabias nada. - semicerrei os olhos e abanei a cabeça. - Isso não quer dizer nada de nada. - encolhi os ombros e fiz cara de mau. - Está bem chata, já entendi que me queres muito beijar. - caminhei até por fim já se ver a saída do hospital.

- sim chato, quero beijar.te - sorri e beijei o seu pescoço para o provocar - vais dizer que depois daquele beijo que demos nao ficaste com vontade de mais ? - perguntei - ja me podes por no chao kev, ja deves estar dorido - tentei sair do seu colo

- Não, não quero mais. - fiz-lhe uma careta e encolhi o pescoço ao sentir a sua boca no mesmo. - Está quieta. - continuei a andar até sairmos lá para fora. - Eu posso muito bem contigo, não pesas nada. - encolhi os ombros.

- eu nao me mexi - sorri e voltei a beijar o seu pescoço, subindo os beijos ate a sua bochecha onde lhe dei uma leve dentada - estas a resistir porque ? - perguntei - eu senti como me agarraste, podes admitir que gostaste. so estamos os dois aqui - murmurei, roçando os meus labios na sua orelha

Revirei os olhos, porque é que ela me estava a provocar ali? - Está quieta Alice. - virei a cara para ela e dei-lhe uma mordida no lábio. Parei ao chegarmos à rua e mandei parar um taxi que estava a chegar ali, entrei com a Alice no mesmo e dei a morada do colégio ao taxista.