Zona de Acampamentos

Depois de sair do quarto, aproveitar por caminhar por aí. Tinha levado a minha canon atrás e fotografado imensas coisas, bichos, etc. Estava a caminhar tão ativamente e distraidamente, que acabei por ir contra alguém. Virei-me logo, para ver de quem se tratava e desculpei-me.

Coloquei a máquina fotográfica em volta do meu pescoço e sorri abertamente. Afastei-me um pouco dele, de forma a poder visualizá-lo melhor e apreciá-lo melhor, também. - Essa roupa assenta-te bem. - comentei. Eu não resistia mesmo, em fazer aqueles comentários. - Acentua-te o rabo. - peguei novamente na máquina e tirei uma foto ao rio.

Voltei a sorrir, mal ele me agradeceu. - Nunca te vi por aqui e não me pareces ter cara de aluno. - e perguntava-me então, que tipo de pessoa era ele, naquele colégio. Sim, porque ele parecia mais velho que eu e não eram apenas dois anos.

- Ham.. professor. - isso tornava-se muito interessante, mesmo.. Deixava-me com certas ideias e fantasias. E bom, eu já tinha comido a pessoa que mais impossível, podia ser comida, naquele colégio: o diretor. Porque não, mudar-me um pouco para professores?! - Aulas? Desconheço essa palavra. Acho que não consta no meu dicionário. - fiz uma careta.

Aquelas suas palavras, fizeram com que me surgissem, pensamentos bem perversos. - Sim, claro.. anatomia.. hum.. mas ao vivo, corpo a corpo. - sorri maliciosamente. - Tenho a certeza que as tuas não, mas a maioria é uma seca completa.

- É, tenho que experimentar, mesmo.. - olhei-o meio que de esguelha, enquanto estava entretida com a minha máquina e fiz um ar de gozo. - Pára de olhar para o meu rabo! - gargalhei. Eu nunca me ia habituar a falar com as pessoas, de uma maneira formal. - E trata-me por tu. Não deves ser assim tãããão.. velho.

- Quem sabe não tenha idade para ser teu pai. - Comentei mordendo o lábio inferior. - Caga lá nisso. - Disse rindo-me e sentando-me na parte mais confortável dali. - Gostas de fotografia? - Questionei.

Gargalhei e olhei-o super divertido. Pois claro, esquecia-me completamente que havia pessoas que paravam no tempo, mas.. hum.. ele não me parecia mesmo, da idade do meu pai. Sentei-me também. - Mais ou menos. A minha cena é mais a musica..

Resmunguei qualquer coisa. Não gostava muito, quando me tiravam as coisas das mãos. Olhei-o detalhadamente e apercebi-me do que ele estava a ver, quando mirei aquele seu sorriso. Acabei por me ir sentar para o pé dele. - Isso foi numa sessão fotográfica. - toquei no ecrã da máquina e depois nos botões da mesma, passando para as seguintes fotos, quase iguais, no que tocava a roupa. Tivera que convencer muito bem o meu pai, para me deixar fazê-la.

Fiquei simplesmente sentada. Ele dizia aquilo, porque não me conhecia. Se me conhecesse, iria dizer com toda a certeza, que de rebelde não tinha nada e sim de peste. Mesmo assim, abanei a cabeça, de forma positiva. - É, tipo isso. - cocei o couro cabeludo e desliguei a máquina. Voltei a guardá-la.

Por uns momentos ainda pensei em ir-me embora, mas depois.. voltei a pegar na máquina fotográfica e apontei-lha, tirando-lhe uma fotografia. Depois mirei a foto e ri-me. - Ficaste fixe..

Pois ele que ficasse para aí a odiar que eu não ia apagar foto nenhuma. Ele tinha ficado giro nela. Abanei a cabeça e afastei-me um pouco dele. - Azar o teu.. da próxima eu peço para fazeres uma posse. - sorri abertamente.

- Eu não sou nenhum cão para obedecer o que quer que seja. - revirei os olhos. Era só o que me faltava, aparecer mais um tipo, com a mania que era autoritário. Já me chegava aquele diretor com cara de mal comido, mas super hot. - Não apago, logo, fode-te.