Corredores

- Fico à espera desse dia.. - Sorri docemente colei o meu corpo ao seu, aproximando os meus lábios dos seus, roçando-os - Sim, Mikko? - Murmurei, beijando-o de seguida, calmamente

Sorri contra os seus lábios. Ela já se estava a pôr em acção.
- Já com a pica toda?

- Eu disse-te que estava óptima e que estava com intenções de ir à praia mais logo - Disse contra os seus lábios, voltando a beijá-lo intensamente, deslizando as mãos pelo seu corpo

- Lá pronta estás tu.
Disse baixinho, a rir-me. Deixei que ela tocasse onde quisesse mas eu mantive as minhas mãos na sua cintura.

Levei as mãos aos seus cabelos e puxei-os para trás, afastando-me depois dele. Sorri maliciosamente e mordi o lábio. Afastei-me dele e caminhei sensualmente para o quarto

Encerrado

Felizmente eu tinha levado uma mala relativamente grande onde couberam duas garrafas que comprei num bar com algum jeitinho, uma de absinto e outra de vodka. Voltei para o colégio e caminhei como se nada fosse. Estava aflitinha para ir à casa de banho, e eu sabia que havia por aqui uma, o Mikko já me tinha dito. Procurei por todas as portas e segui até ao fundo. Vi um outro corredor mais escondido, e só levava a uma porta. Não tinha nada escrito. Não me parece que seja a casa de banho. Quando virei costas ouvi gemidos. Uma gaja qualquer com... HOLY SHIT. O Player, as known as Mikko Sullivan. Revirei os olhos e suspirei pesadamente. Eu já sabia que ele tinha ido fornicar uma gaja qualquer. Acabei por seguir para o quarto, não ia estar ali a assistir àquela merda. Dirigi-me então para lá, em passo de corrida.

Encerrado.

Saí do quarto com ele e depois ri-me.
- É que eu não me lembro. Desculpa, não fiques triste. - toquei-lhe no ombro, dando-lhe uma palmadinha no mesmo. - Talvez possas relembrar... - provoquei e ri-me mais uma vez.

Ri-me e dei-lhe um murrinho no braço.
- Talvez tenha sido bastante mau. - gozei com ele e depois saltei para as suas cavalitas como se o conhecesse à anos. - Vou esperar por esse dia, talvez.

- Que nojo, Jake. - ri-me.
Despeiteei-lhe o cabelo.
- Eu sei que consegues. Carregaste-me no dia do casamento, lembraste? - ri-me muito. - Vira à esquerda.

Agarrei-me bem a ele enquanto me ria.
- E ainda dizem que sou criança. - gozei, despenteando-o um bocado. - Queres que eu tente fazer com que te lembres? - provoquei.

Não posso estar mais aqui, eu preciso de me ir embora! Andei o mais depressa que pude pelos corredores, mas parei a meio pois já não estava a ver nada, por causa das lágrimas. Limpei-as apressadamente e tentei parar de chorar, o que era evidentemente impossível.

Não tive de ir muito longe até a encontrar. Vi-a de longe e corri atrás dela. - Felly... - chamei e alcancei-a - desculpa-me - pedi. Não conseguia suportar deixá-la neste estado.

 - Tu disseste que não o fazias! E mal eu virei costas e deixei o quarto o que é que tu foste fazer? Foste comer duas gajas quaisquer! Mentiste-me! Não sei se consigo fazê-lo... Eu não aguento mais isto, Mikko. Eu vou-me embora - Disse seriamente, soluçando e deixando as lágrimas caírem à sua vontade

Ela tinha razão mas isto era como eu era, não podia mudar de um dia para o outro. - Desculpa Felly! É mais forte do que eu, sempre fui um player em toda à minha vida, não posso mudar de um dia para o outro - peguei na sua mão - Não queria nada que tivesses visto aquilo. Por favor, não te vás embora. 

Abanei a cabeça negativamente e soltei-me dele, dando um passo atrás, chorando desalmadamente - Eu não aguento mais, Mikko... Eu não consigo, destroçaste-me o coração num só segundo. Desculpa, mas eu não aguento mais, e preciso de ir. Eu amo-te, e tu mentiste-me assim, como se nada fosse. Nota-se que sou realmente especial para ti. Também mentiste nisso? Também mentiste em tudo o que disseste? Não... Acho que prefiro nem ouvir a resposta, não. Eu vou embora Mikko. Fica lá com as tuas mil e uma gajas. Eu não aguento mais... - Falei sincera, limpando as lágrimas. Deixei os sacos no chão e comecei a afastar-me dele, saindo dali a correr.

Encerrado.

Eu não lhe mentira quando dissera aqueles coisas. Eu achava-a realmente especial e gostava dela. Mas havia sempre parte de mim que precisava divertir-se com outras raparigas. - Porra - dei um murro contra a parede, de tão irritado que estava. Não queria que as coisas tivessem acabado assim. Voltei para o quarto.

encerrado.