Quarto de Hóspedes - K&A

pousei a mala em cima da cama para tirar as minhas coisas. estava cansada da viagem e nao estava com disposiçao para sair. pousei a mala no chao e despi.me, ficando apenas de lingerie. abri a cama e ajeitei os lençois, pronta para me deitar

Segui a Alice até ao quarto onde iriamos dormir, pousei a minha mala no chão ao pé da cama assim que lá entrámos e fiquei a olhar para todos os movimentos que a Alice fazia. - Vais continuar sem falar comigo? - perguntei.

- nao temos nada a falar kevin - deitei.me na cama e aconcheguei.me - eu estou cansada, vou ficar no quarto mas se quiseres podes ir sair, ainda e cedo - isto era o que dava fazer as viagens ja tarde, chegava.se de noite a casa

- Se tu dizes que não temos nada para falar então é porque não temos mesmo nada para falar. - encolhi os ombros e revirei os olhos. - E vou sair. - disse em tom de resmungo.

- queres falar do que entao ? - perguntei, sentando.me na cama e olhei para ele - em como nao tenho idade para arranjar um trabalho a nao ser clandestinamente ou numa casa de putas ? em como nao tenho dinhero para sobreviver e estou a viver as tuas custas e do mikko, e so dizeres kevin - suspirei

- Não tenho nada para falar. - acabei por também eu me sentar na cama, numa ponta da cama. Olhei para ela e revirei os olhos. - Podes parar de dizer essas coisas? As pessoas apenas se preocupam contigo e querem o teu bem, mais nada.

- peço desculpa se nunca tenho ninguém que me apoie, hábitos antigos sao dificeis de largar - limpei os olhos antes que começasse a chorar - eu nao me importo que tu e o mikko me ajudem. ele sempre o fez mas eu nao quero ficar a dever.te nada porque um dia tu vais embora e eu nunca mais te vou ver

- Não me ficas a dever nada. - retorqui. - Eu quando ajudo é porque quero e não por obrigação ou por esperar que as pessoas me deiam algo em troca. - encolhi os ombros.

 - pois kevin mas eu nao gosto de ficar a dever nada as pessoas, pelo menos que nao sao da minha familia - suspirei e olhei.o - eu.. - mordi o labio e voltei a deitar.me - diverte.te kevin

- Mas se eu não me importo não há problema nenhum em relação a isso. - encolhi os ombros. - Tu o quê? - perguntei e voltei a levantar-me. - Não queres ir sair também?

- eu nada - suspirei e olhei para a janela, vendo o seu reflexo - porque nao ? - levantei.me, procurando um conjunto sexy. virei.me para ele e pus as maos nos bolsos do casaco de cabedal - que tal ? - perguntei

Sorri levemente quando ela acabou por se decidir a sair também. Olhei-a de alto abaixo e assenti com a cabeça. - Feia como sempre. - gozei num tom divertido.

 - isso significa que tou perfeita - sorri e peguei na minha mala - vamos embora antes que eu volte para a cama e me arrependa - ia sair porque precisava de me distrair, beber uns copos, dançar

- Muito perfeita. - ri-me. - Vamos. - ajeitei as minhas roupas e agarrei numa das suas mãos puxando-a comigo para fora do quarto.

- quando dizes que tou feia é porque estou bem, é simples. tu és do contra - deixei que ele me puxasse, indo atras dele - pensava que nao ias querer a minha companhia para sair, ainda te estrago os engates

- Sou do contra? Não sabia dessa. - gozei com ela e continuei a puxá-la até chegarmos ao exterior daquela enorme casa. Revirei os olhos e abanei a cabeça. - Fazemos de conta que és minha irmã. - brinquei a rir-me.

 - acho que prefiro afastar.me de ti quando chegarmos ao sitio do que propriamente passar.me por tua irma - fiz uma careta - como e que vamos ? - perguntei, olhando para ele - e se fosse tua irma nunca faria sexo contigo

Encolhi os ombros ao que ela disse. Olhei-a quando parei de andar. - De táxi? - perguntei, visto ainda não termos alugado os carros, coisa que talvez tratassemos apenas no dia seguinte. - Ew não digas isso. - fiz uma cara confusa.

- queres que me faça passar por tua irma mas nao aguentas estar longe de mim, acho que vais parecer pedofilo na discoteca - afastei.me dele e fui ate a beira da estrada. foi so assobiar que um taxi parou - anda

- Não vou nada. - revirei os olhos e assim que o taxi parou puxei-a pela mão para dentro do mesmo. Não conhecia nada por ali por isso apenas disse ao taxista para nos levar para a zona onde se encontravam as melhores discotecas da cidade.

- admite que nao me resistes kevin - disse ao seu ouvido no taxi - qual e o mal admitires que sentes algo por mim ? - elevei as nossas maos. ele continuava de mao dada comigo

Olhei para ela assim que falou e disse aquelas coisas. - Não há mal nenhum. - encolhi os ombros. - E não há nada para admitir. - acabei por lhe largar ao mão ao reparar que ainda estava de mão dada com ela.

entrei a correr em casa, tropeçando em tudo o que era sitio. as lagrimas nao me permitiam ver bem o caminho. entrei no primeiro quarto que vi e paralisei - ke..kevin ? - tapei.me e dei um passo atras. eu estava quase a ser violada e ele estava a fazer sexo com outra pessoa

Parei tudo o que estava a fazer quando ouvi uma voz... a voz da Alice. Aquilo não me podia estar a acontecer. Engoli em seco e saí de cima da rapariga puxando um lençol para me tapar e outra para ela. Olhei para a Alice e franzi a testa ao ver o seu rosto e as suas roupas todas estragada. Agora não era o momento mais apropriado para lhe perguntar o que se passava.
- Vai embora. - disse para a rapariga que ainda se encontrava ao meu lado na cama. Ela olhou-me confusa e só depois de eu repetir pela segunda vez é que ela se decidiu a ajeitar as roupas para se ir embora dali.