Hotel

A ternura dela deixa-me sem palavras. Nesse momento senti o quanto a adorava. Só a queria fazer feliz da mesma maneira que ela me deixava feliz. Estás feito um tolo apaixonado. Esbocei um sorriso e passei-me rápido por água. Agora era a minha vez de retribuir.

Desviei o rosto corado por o estar a apreciar, e olhei o chuveiro. Ai, as feridas... Isto não vai ser lá muito bonito, não. Trinquei o lábio e suspirei, esperando que ele avançasse então. Se não morreste nestes dias todos, não é agora a agua que te vai matar, Felice.

ver as suas feridas fazia-me sempre sentir culpado. Tudo aquilo era minha culpa por ser um idiota. Tive mesmo muito cuidado ao lavar as feridas, ensaboando-as pouco para não arder e passando-as rapidamente por água.

Fiz uma ligeira careta quando passou água pela ferida mais problemática que tinha, a mais profunda de todas, no braços esquerdo. Suspirei quando terminou, e sorri - Obrigado amor - Murmurei sorridente, voltando a colar-me a ele, beijando-o intensamente

Eu sabia que não devia fazer nada que nos levasse a ter sexo. Porém não conseguia, obviamente, parar a minha crescente erecção. Era inevitável. Assim as coisas ficam mais difíceis para o meu lado.

Sorri ao sentir a sua erecção contra mim, durante o beijo. É bom saber que ainda tenho esse efeito nele, mesmo estando cheia de cortes e mais magra - Eu estou bem.. Por favor.. Fá-lo comigo, amor.. - Voltei a pedir o mesmo que a noite passada, beijando-o carinhosamente. Faz amor comigo...

Eu queria tanto fazê-lo. E parecia normal, afinal de contas ela era minha namorada - dá-me só um momento - fui buscar um preservativo. Depois voltei e pû-lo com rapidez. - se te magoar, ao minimo toque, avisa-me.

 - Sim amor, eu digo, não te preocupes - Sorri e falei baixinho, puxando-o para mim e voltando a dar-lhe um beijo molhado. Sentia-o tão bem contra mim..

Ficámos os dois debaixo do repuxo de água. Tornava tudo mais escaldante. Comecei por lhe acariciar o interior das coxas, sempre com cuidado.

Gemi baixinho face ao seu toque naquele sítio. Oh, que bom que sabe sentir-te assim. Inclinei a cabeça para trás e trinquei o lábio inferior, permitindo que continuasse

Depois de acariciar o interior das suas coxas, fui lentamente seguindo mais até ao seu centro. Aí acariciei-a até a ouvir gemer e só depois a penetrei, entrando profundo e longo dentro dela.

Gemi mais alto e de forma intensa quando me penetrou - Oh amor.. - Sussurrei, segurando-me aos seus braços musculados. Procurei rapidamente os seus lábios, para um beijo apaixonado e urgente

Ah, sim, aquilo parecia certo. Ter sexo com ela. Não, sexo não. Amor. Correspondi ao seu beijo enquanto investia com calma dentro dela.

Aprofundei o beijo e quebrei-o de seguida para recuperar o fôlego. Levei os meus braços a rodearem o seu pescoço, apoiados nos seus ombros. Movia calmamente o meu corpo de encontro ao seu em cada investida - Hmm, isso amor..

Era mais fácil com ela apoiada no meu corpo. Encostei-a ao vidro do chuveiro e investi contra ela, cada vez com mais força mas mesmo assim num ritmo moderado.

Fazer amor com ele é melhor do que imaginara. Aproximei de novo os nossos lábios e beijei-o intensamente, com bastante amor e paixão - Mais Um bocadinho.. Hmm amor.. - Pedi num murmúrio entre gemidos, contra os seus lábios

Aumentei gradualmente o ritmo. Era rápido e forte mas nunca bruto para com ela. O seu corpo aceitava tão bem o meu membro que era fácil movimentar-te dentro dela. Segurei no seu rosto por um segundo e beijei-a apaixonadamente.

Correspondi de imediato ao seu beijo e movi o meu corpo de encontro ao seu, no mesmo ritmo. Podíamos ter tido relações sexuais de todas as formas e feitios, mas com amor era a melhor forma de todas. Mexi nos seus cabelos durante o beijo. O meu coração, assim como a minha respiração, estavam bastante aceleradas. Eu sentia-me muito perto do auge. Quebrei o beijo, mas encostei a minha testa à sua enquanto o volume e a intensidade dos meus gemidos aumentava

Segurei-a pelas nádegas até a ter bem segura. Só depois investi com mais intensidade da investidas, nos beijos, em tudo... Queria satisfeita, queria-a compensada e ofegante por mim.

Correspondi aos seus beijos e gemia cada vez mais alto. Agarrava-o com força e continuava a mover-me, desejosa por atingir o orgasmo. Toda aquela tensão estava a dar comigo em doida, e eu procurava urgentemente a libertação. Quebrei de novo o beijo e, já demasiado ofegante, senti-me pertíssimo. Puxei ligeiramente os seus cabelos e comecei a gemer cada vez mais alto, atingindo então o clímax - Mikko! Oh meu amor.. - Gemi bem alto e intensamente, beijando-o logo de seguida

Passar por tudo aquilo com ela era sempre algo maravilhoso. Porém, desta vez, a intensidade da relação tinha sido de outro mundo. Vi-me ao mesmo tempo que ela, gemendo o sue nome. Finalmente, libertação. 

Mordi o seu lábio devagarinho e afastei os meus lábios dos seus, normalizando depois a respiração. Estava outra vez com aquele sorriso de orelha a orelha. - Amo-te.. - Murmurei, voltando a beijá-lo com amor e carinho

Respirei fundo para normalizar a respiração.  Passei as mãos pela sua face, acariciando - estou tão apaixonado por ti - murmurei carinhosamente, beijando-a. - Está bem? - perguntei,  com medo de a ter magoado.

 - E eu por ti, meu amor.. - Murmurei de igual forma - Sim, estou muito bem. Nunca estive tão bem.. - Sussurrei contra os seus lábios, voltando a beijá-lo

Vê-la feliz desta forma fazia-me a mim feliz. Estás tão lamechas, Mikko. - Ainda bem, então. Estava com medo de ter magoado - suspirei e beijei-a lentamente.