Quarto da Mailys & Marlon

Assenti.
- Não vale a pena mentir-te. E aconteceu.

Arregalei os olhos e levei a mão à cara.
- Au? - queixei-me. - Preferias que eu te mentisse? - resmunguei. - E não era disto que estávamos a falar.

Revirei os olhos.
- A sério que vais dar o braço a torcer perante os teus pais, Masha? A sério? Eu nunca te julguei assim. - abanei a cabeça. - Bem, parece que não nos conhecemos. - revirei os olhos e deitei-me na cama enquanto ela estava toda chateada.
Tinha que arranjar uma maneira de ela não ir embora.

Revirei os olhos.
- Está bem, faz o que quiseres. Eu quero lá saber.
Levantei-me e fui tomar banho rapidamente, vestindo depois uns boxers e enfiando-me na cama.

Esperei que ela adormecesse enquanto eu pensava numa ideia qualquer para impedi-la.
Quando ela adormeceu, peguei numa roupa e vesti-me; saí do quarto sem fazer qualquer barulho e fui buscar comida, colocando-a dentro da mochila. Reuni mais algumas coisas e depois entrei novamente no quarto, pousando a mochila debaixo da cama.
Voltei a despir-me e a deitar-me.

Ouvi-a mover-se pelo quarto. Não dormira mais com medo de não acordar a tempo.
Assim que ela saiu, levantei-me a correr e vesti-me, pegando na mochila; sai do colégio sem ela me ver e dirigi-me ao carro, conduzindo para o aeroporto.

Quando Masha estava a entrar no aeroporto, peguei nas vendas e fui até ela; coloquei-lhe uma nos olhos e outra na boca e arrastei-a para o carro, acabando por amarrar-lhe mãos e pés com cuidado.
Pus as suas malas atrás no carro e subi o volume da música, arrancando dali com ela.

Parei junto ao colégio e estacionei, pegando nela e levando-a até ao quarto. Transportei todas as suas malas e depois olhei Masha que estava sobre a cama, onde eu a dexara.
Tossi e mudei a voz para uma irreconhecível.
- Promete que não gritas e eu tiro-te isso da boca. Assente. - ordenei nesse tom.

Tirei-lhe o lenço da boca e passei o dedo nos seus lábios.
Contive-me para não a beijar.

- Não estejas nervosa. - disse-lhe, sempre usando o mesmo tom.
Marlon, tu raptaste-a! Claro que ela está nervosa.

Mordi o lábio e fiz com que ela se deitasse.
- Não vou fazer-te mal.
Deitei-me a seu lado e mexi-lhe no cabelo.

Mordi o lábio e aproximei os meus dos seus, beijando-a lentamente, pouco me importando se ela me ia reconhecer ou não.
*/

Sentia finalmente retribuir ao beijo e afastei-me ligeiramente, colocando-me de cócaras à sua frente para lhe libertar os pés.